Cada criança é única — e, por isso, cada atendimento é planejado com carinho, técnica e propósito. Nosso trabalho é ajudar bebês e crianças a descobrirem suas possibilidades enquanto acolhemos e orientamos as famílias em cada passo da jornada. Com olhar atento e empatia, traduzimos a ciência do neurodesenvolvimento em práticas claras e seguras no consultório e em casa.
Fisioterapia neuropediátrica: objetivos, avaliação e condução
A fisioterapia neuropediátrica integra recursos motores e sensoriais para promover controle postural, qualidade de movimento e participação nas atividades do dia a dia. Trabalhamos com metas funcionais e mensuráveis, respeitando o ritmo da criança e a realidade da família.
2.1. Quando procurar e sinais de atenção
- Dúvidas sobre marcos motores (rolar, sentar, engatinhar, andar) que parecem atrasados ou muito custosos;
- Percepção de hipotonia (moleza) ou hipertonia (rigidez) que interfere em postura e manipulação;
- Preferências posturais marcadas, assimetrias persistentes ou quedas frequentes;
- Respostas sensoriais atípicas (hiper/hiporresponsividade a toques, sons, movimentos);
- Histórico perinatal de risco (ex.: prematuridade) que demande intervenção precoce.
2.2. Avaliação: anamnese + escalas funcionais
Iniciamos com anamnese acolhedora (gestação, rotina, interesses, contexto familiar) e observação funcional (posturas, tônus, equilíbrio, coordenação, mobilidade, motricidade fina e grossa). Sempre que indicado, utilizamos escalas padronizadas para balizar metas e acompanhar evolução, como AIMS (Alberta Infant Motor Scale), GMFM (Gross Motor Function Measure), PDMS-2 (Peabody) e TIMP (Test of Infant Motor Performance).
O resultado é um plano terapêutico individualizado, com frequência recomendada, metas de curto/médio prazo e indicadores de progresso claros.
Estimulação precoce: janelas de neuroplasticidade
Os primeiros meses de vida reúnem janelas potentes de neuroplasticidade. A estimulação precoce organiza experiências sensório-motoras adequadas à idade para favorecer marcos como controle cefálico, apoio de antebraços, giros, sedestação, transições e ortostatismo com segurança. Utilizamos atividades lúdicas e graduadas, respeitando sinais de fadiga e autorregulação.
Acompanhamento do desenvolvimento motor: do rolar ao andar
Acompanhamos a criança em cada etapa — rolar, sentar, engatinhar, ficar em pé, andar — com progressões e ajustes finos. Trabalhamos:
- Controle postural de cabeça e tronco para estabilidade e alinhamento;
- Transições posturais (deitar-sentar, sentar-ajoelhar, ajoelhar-em pé) com economia de esforço;
- Equilíbrio e coordenação em superfícies e contextos variados;
- Força e mobilidade funcional para ampliar autonomia;
- Integração sensorial para respostas mais organizadas ao ambiente.
As sessões têm caráter lúdico: o brincar é ferramenta terapêutica para ensaiar estratégias motoras, reduzir compensações e ampliar repertório de movimentos.
Orientação às famílias: plano domiciliar e adesão
Famílias informadas são aliadas na evolução. Por isso, oferecemos orientações claras de posicionamento, manuseio e atividades simples para a rotina. Definimos um plano domiciliar viável (tempo, frequência e metas) e revisamos periodicamente conforme o progresso, sempre atentos ao conforto e à segurança da criança.
Cursos e e-books: formação para pais e profissionais
Além do atendimento clínico, produzimos cursos e e-books que traduzem o conhecimento técnico em linguagem acessível, com base em evidências e na experiência prática. Os conteúdos abordam marcos motores, sinais de atenção, estratégias de brincadeiras terapêuticas, organização do ambiente e comunicação entre equipe e família.
Perguntas frequentes (FAQ)
1) Qual a frequência ideal das sessões?
Varia conforme a avaliação e as metas funcionais. Definimos a frequência junto com a família para equilibrar efetividade e rotina.
2) A terapia é cansativa para a criança?
As atividades são graduadas e lúdicas. Monitoramos sinais de fadiga e autorregulação para manter a experiência positiva.
3) Vocês usam testes padronizados?
Sim, quando indicado, utilizamos escalas como AIMS, GMFM, PDMS-2 e TIMP para mensurar progresso e orientar o plano.
4) Como funciona o plano domiciliar?
Entregamos orientações simples, com tempo e frequência sugeridos. O plano é revisado periodicamente conforme a evolução.
5) Quando devo procurar estimulação precoce?
Na presença de fatores de risco, dúvidas sobre marcos ou por orientação do pediatra/profissional de referência.
6) Há integração com outros profissionais?
Sim. Quando necessário, articulamos com pediatria, fonoaudiologia, terapia ocupacional e psicologia para cuidado integral.
Como agendar
Entre em contato pelos nossos canais para agendar a avaliação inicial. Será um prazer acolher sua família e construir, juntos, um caminho de evolução com segurança e afeto.





